Review Indiana Jones - Eurogamer

No evento da E3 de 2006, surgiram os primeiros rumores sobre um novo jogo do aventureiro Indiana Jones, a LucasArts apresentou um trailer onde mostrava o potencial do novo motor de jogo (Euphoria), que posteriormente seria usado em outros jogos. Agora podemos ver de novo Jones numa nova aventura pela primeira vez na consola portátil da Sony.

Indiana Jones and The Staff of Kings apresenta-se com uma história inédita, que nos dá conhecer as aventuras de Dr. Jones em diversas partes do globo, aproveitando-se do sucesso do filme Caveira de Cristal, surgiu prometendo bastante. A história passa-se em 1939 um ano depois dos eventos do filme A Última Cruzada, onde o nosso herói tem de recuperar o bastão que Moisés (personagem bíblica) usou para abrir o Mar Vermelho, impedindo assim que o bandido Magnus Voller se apodere dele.

O jogo inicia em 1922 quando Indy explora uma ruína Maia com o colega de escola Magnus Brody que mais tarde se torna seu inimigo. Durante o jogo vamos encontrando diversas personagens, uns novos outros já velhos conhecidos, como Charles Kingston, o mentor de Dr. Jones, bem como vários inimigos nazis.

O jogo apresenta vários ambientes como templos, cavernas, bares e outros mais, e também nos leva para lugares bem exóticos. Começando pelos desertos do Sudão, pela famosa cidade de São Francisco, Istambul até ao longínquo Nepal, tudo o que já era de esperar numa historia de Indiana Jones.

Uma personagem inconfundível.

Em cada fase podemos usar a pistola e o chicote para nos balançarmos pelas plataformas, subir por paredes atacar inimigos e até usar o seu peso para derrubar obstáculos que impedem a passagem. Um dos problemas é que precisamos de ser muito exactos na nossa posição, para que a indicação de interactividade apareça no ecrã, o que torna o jogo um pouco cansativo, pois nem sempre é tão óbvio. Podemos usar o cenário contra os inimigos, por exemplo, podemos pegar em cadeiras, pás e em garrafas e atira-las contra o inimigo. Também é possível agarrar e empurrar os adversários contra uma porta destruindo assim o cenário ou fazendo-os cair de uma estrutura alta. Há uma diversidade de objectos e quebra-cabeças bem estruturados e diferentes, mas relativamente fáceis.

Os níveis vão variando desde lutas corpo a corpo, perseguições, fugas e aventuras, sendo por vezes repetidos apenas alterando um aspecto ou outro. As lutas são um pouco lentas, longas e repetitivas com pouca variedade de movimentos e combos, os inimigos apresentam quase sempre uma aparência semelhante tornando o jogo aborrecido.

Nota-se que conforme o jogo vai avançando, as acções do jogador vão evoluindo, gerando resultados diferentes. No início de cada nível, é nos apresentado um jornal onde temos a oportunidade de ler um telégrafo de Marcus Brody, que nos fornece a informação necessária sobre os actuais e os anteriores objectivos da acção e que nos fornece dicas para ajudar a aumentar a nossa fortuna, quer na forma de como recuperar artefactos roubados, como recolhendo objectos nativos no museu local, ou para recolher o maior número possível jóias e tesouros.

Sempre em busca de novas aventuras..

Os gráficos são aceitáveis mas poderiam ser melhores, os efeitos de luz estão bastante fracos e as animações deixam muito a desejar.

A banda sonora dá um clima de jogo cinematográfico essencial num jogo destes, embora em certas partes nota-se que houve um esquecimento da parte dos produtores em colocar som, o que cria por vezes um silêncio desnecessário.

Em conclusão, o jogo não apresenta nada de inovador e nota-se que é mais voltado para os fãs da série, que vão gostar de jogar mais uma aventura inédita do Dr. Henry Jones.

6/10

Fonte : Eurogamer

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