Indiana Jones and The Staff of Kings apresenta-se com uma história inédita, que nos dá conhecer as aventuras de Dr. Jones em diversas partes do globo, aproveitando-se do sucesso do filme Caveira de Cristal, surgiu prometendo bastante. A história passa-se em 1939 um ano depois dos eventos do filme A Última Cruzada, onde o nosso herói tem de recuperar o bastão que Moisés (personagem bíblica) usou para abrir o Mar Vermelho, impedindo assim que o bandido Magnus Voller se apodere dele.
O jogo inicia em 1922 quando Indy explora uma ruína Maia com o colega de escola Magnus Brody que mais tarde se torna seu inimigo. Durante o jogo vamos encontrando diversas personagens, uns novos outros já velhos conhecidos, como Charles Kingston, o mentor de Dr. Jones, bem como vários inimigos nazis.
O jogo apresenta vários ambientes como templos, cavernas, bares e outros mais, e também nos leva para lugares bem exóticos. Começando pelos desertos do Sudão, pela famosa cidade de São Francisco, Istambul até ao longínquo Nepal, tudo o que já era de esperar numa historia de Indiana Jones.
Em cada fase podemos usar a pistola e o chicote para nos balançarmos pelas plataformas, subir por paredes atacar inimigos e até usar o seu peso para derrubar obstáculos que impedem a passagem. Um dos problemas é que precisamos de ser muito exactos na nossa posição, para que a indicação de interactividade apareça no ecrã, o que torna o jogo um pouco cansativo, pois nem sempre é tão óbvio. Podemos usar o cenário contra os inimigos, por exemplo, podemos pegar em cadeiras, pás e em garrafas e atira-las contra o inimigo. Também é possível agarrar e empurrar os adversários contra uma porta destruindo assim o cenário ou fazendo-os cair de uma estrutura alta. Há uma diversidade de objectos e quebra-cabeças bem estruturados e diferentes, mas relativamente fáceis.
Os níveis vão variando desde lutas corpo a corpo, perseguições, fugas e aventuras, sendo por vezes repetidos apenas alterando um aspecto ou outro. As lutas são um pouco lentas, longas e repetitivas com pouca variedade de movimentos e combos, os inimigos apresentam quase sempre uma aparência semelhante tornando o jogo aborrecido.
Nota-se que conforme o jogo vai avançando, as acções do jogador vão evoluindo, gerando resultados diferentes. No início de cada nível, é nos apresentado um jornal onde temos a oportunidade de ler um telégrafo de Marcus Brody, que nos fornece a informação necessária sobre os actuais e os anteriores objectivos da acção e que nos fornece dicas para ajudar a aumentar a nossa fortuna, quer na forma de como recuperar artefactos roubados, como recolhendo objectos nativos no museu local, ou para recolher o maior número possível jóias e tesouros.
Os gráficos são aceitáveis mas poderiam ser melhores, os efeitos de luz estão bastante fracos e as animações deixam muito a desejar.
A banda sonora dá um clima de jogo cinematográfico essencial num jogo destes, embora em certas partes nota-se que houve um esquecimento da parte dos produtores em colocar som, o que cria por vezes um silêncio desnecessário.
Em conclusão, o jogo não apresenta nada de inovador e nota-se que é mais voltado para os fãs da série, que vão gostar de jogar mais uma aventura inédita do Dr. Henry Jones.
6/10
Fonte : Eurogamer
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